sexta-feira, 13 de março de 2009

Poemas e Quinquilharias

Bem... Acho que algumas pessoas (amigos e familiares) já sabem que publiquei um livro ano passado, com o título de Poemas e Quinquilharias. A história de como ele veio ao lume é outro causo que não vou pormenorizar aqui. O importante é que saiu e um dos meus sonhos se concretizou. Para este ano já providencio a segunda edição, pois os livros se esgotaram, devido a pequena tiragem. Avisarei a todos sobre o evento, etcetera e tal. Por ora, deixo abaixo um acepipe, um poemeto presente no meu livreto. Espero que apreciem.


Árvore da Vida


A árvore franzina com sua copa enorme,
Em profundo êxtase telúrico onde dorme,
Mesclando com a fauna e o aroma da flora
Resplandece, freme, envolve-se com a aurora

Num nascer de sol luxuriante. O Zéfiro – a Brisa!
A correr como rapariga sem ver onde pisa,
Derriba a paz das ramagens formando sua alfombra.
Um mistério de luz forma com parca sombra:

Éreis Primavera?! És sopro outonal de despedida
Tombando junto com o pranto do orvalho.
Dir-se-ia que nesse toque vibrátil de cada galho

És estranha mágoa a emurchecer a única flor,
De um desfolhar que era o nosso amor,
De uma folha última que era a nossa vida.


(Vinícius F. Magalhães)

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