quarta-feira, 17 de junho de 2009

Lágrima

Buenas! Depois de muito sofrer, muito esperar, meu valioso PC voltou. Agora poderei atualizar e não abandonar-te-ei admirados leitores. Engraçado, mas ultimamente ando tendendo para a poesia, não que tenha abandonado num páramo a prosa, somente os versos andam irrompendo com mais exatidão e força. Enfim, espero que gostem de Poesia.

Lágrima

Sabes... o peso da minha
Lágrima é algo tão breve,
Que, às vezes, como linha,
Cai, pálida, floco de neve.

Sabes... sai absurda d'alma,
Escorre em todos os lugares,
Uma não é uma rosa calma
Nem com o rocio dos ares.

E, dela, amada, não acharás
Nada. É lágrima de outrem
Se encerrando num rapaz,
Que mentem e mentem...

E me pergunto: "Por quem?"
"Ó Lágrima, dê-me Paz!"
Ela não obedece. Aliás,
Cai e cai de cem em cem.

Deus! Quantas Mulheres
Esta realidade ainda tem?
Porquê não me queres?
Nos olhos uma nuvem...

Chorar? Chorarei, além...
Mas não p'ra uma dama,
Esta que a gente ama,
Ela não mais me convém.

(VFM)

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