Tem-se: o Amor e o Eclipse,
Bastante divergentes de graça.
Um, é a felicidade que devassa
Os amantes em convulsões.
Outro, o sinal do apocalipse,
Obnubilando os corações.
Um, é pirilampo, luz e fogo;
Outro, tristeza que logo, logo,
Apaga nossa plácida lanterna.
Mas se é Eclipse, que importa?
Mas se é Amor, abro a porta
Do princípio que você é eterna,
Seja Luz ou célere escuridão.
(VFM)
Louise Glück (Paisagem)
Há 12 horas
nossa... adorei! vc é mesmo um poeta-blogueiro-muito-doido-iluminado!!!
ResponderExcluirFico feliz que tenha apreciado, Tia Minês! Doido? Possivelmente. Iluminado? Amém!
ResponderExcluir