sexta-feira, 25 de setembro de 2009

3 Aforismos

1 - Escrever é manter-se vivo

2 - O sucesso só é tangível quando o amor está presente

3 - Amar é perseverar


(VFM)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Inspiração

A inspiração não é delírio que se veja, é como uma borboleta, que ora nos pousa na cabeça, ora some, adeja.


(VFM)

Frase!

O sonho é o desassossego do tempo, que nunca perde o viço.


(VFM)

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Indagativos

1- No amor não se brinca, é par ou ímpar?

2- Se um está triste, pra que multiplicar por dois?


(VFM)

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Aforismo

Que sejam as depedidas breves, pois a dor é extensa, que nem cabe num só corpo.

(VFM)

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Anexim

A sorte é um instante de formigamento.


(VFM)

Lúgubre

Hoje acordei marasmado. Uma frase pelo sentimento vigente:

A sombra que me pesa os passos é a mesma que me cobre no túmulo.

(VFM)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Quimera

Eu não sou mais feito de saudade. Já plantei em mim a fecunda noção da ausência. Embora possa tudo acabar agora, o que passou como lembrança, devolvo ao tempo ou para o amanhã.

(VFM)

Celeuma

Eu não sei lidar com o Amor que há em mim... E só serei feliz se me perder pelos seus encantos. De muito relutar não me achei. Talvez eu me encontre perdido, de livro em livro, incompreendido como palavra. Se por acaso eu puder descerrar o coração, tornando-o livre, e deixar minha boca molhada dizer delirante ‘Eu te amo’, creio que assim serei feliz. Enfim. No Amor eu me perco e me acho.

(VFM)

terça-feira, 15 de setembro de 2009

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Aforismo

Poderia tudo na vida se repetir da mesma forma outra vez? Então diga que me ama com o estrondo da voz do vento e a força da boca do mar e me deseje com a verdade da alma.


(VFM)

Mais uma Frase

A cada amor, uma amante nos espreita, sempre de forma suspeita. A cada amante, um amor nos espera, com seu olhar traído de fera.

(VFM)

Ad eternum Vovó

Em homenagem

Como precisamos de elogios. Como deles, nós, evitamos falar. Em mera multidão sou ninguém, mas como, para mim, alguém pode ser tão grande e importante. Minha avó era assim. Levava-me aos mais divertidos programas, que todas as crianças me olhavam e diziam: “É um menino de sorte!”. Querer com vó é ter estrelas e navios, figurinhas raras e dois mundos na palma da mão, sonhos realizados. Tudo podia com minha avó: Fazer estripulias avulsas, sem constrangimento.

Avó é sinônimo de obesidade: “Come, netinho, come mais!” Uma desenfreada gulodice provocada. Se não fosse ela, talvez, eu não seria o continente de sabedoria e vivência – da vida- que tenho. Minha avó é mais que um retrato de infância. Minha avó, Elzira, é uma semideusa, que Deus só recolheu para que ela ficasse mais perto dele.

Avó é peça sagrada, já dizia isso desde menino. Mais... vó é imortal, senhores! O alicerce da família, nossa certeza genealógica de felicidade. Vó tem que gritar, anunciar aos ventos. Sempre carreguei nos bolsos seus ensinamentos: Grande somos nós mesmos! Vó também é reclamação: “Cuidado aí, menino!”. Quer prova maior do que a sua segurança? Vó pula distâncias, engole dores, nos salva das pequenas bagunças: “Não fui eu não, vovó!”.

Algo que aprendi é o sentimento de vó: amor puro e pleno. Bem sei que minha avó adorava a vida. Riso era adjetivo de bom dia, boa tarde e boa noite.

Perguntam sobre o infinito? Curto o universo, a alma, o átomo. Realmente é de se esconder, pois é só olhar as avós e o que mais dizer?!

“Minha avó, para muitos, não era ninguém. Mas nunca houve ninguém igual a ela".

(VFM)

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Mais duas Frases

Empolguei em escrever frases, espero que apreciem.

1- Quem não sente dor ao pedir desculpas? Quem não sente culpa ao pedir perdão?

2- Se eu pudesse colocar fogo em todas as mentiras do mundo, que homem se distinguiria?

(VFM)

Frase!

Um erro só cicatriza quando o ódio para de soluçar.


(VFM)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Crônica no Tribuna Lagoana

Apenas deixamos de ser criança...


Como é bom relembrar estes verdes anos e como é também tão triste. Esquecemos tantas coisas atrás do muro, feito pique-esconde, as cantigas de bom dia e boa noite, alegres e simples, os sonhos de sermos astronautas, atrizes de cinema, super-heróis dos desenhos, dos sabores muito doces, das verduras sem sabores, daqueles dias fantásticos. Apenas deixamos de ser criança?

Talvez tudo tenha sido levado junto com o vento e as pipas coloridas ou, quem sabe, continuam flutuando como nossas espaçonaves dentro das nuvens? “Olha um elefante!”, “Ali é um urso fofinho!”, assim desenhávamos no céu ensolarado, deitados na grama molhada, com os umbigos à mostra e os braços cheios de formigas bravas. Além disso, ouvíamos do tio perverso “Faz bem pras vistas!”, só para nos ver mastigando de todo tipo de inseto amargo. E quando corríamos pelas ruas, enlouquecidos, tocando a campainha dos outros, mais velozes que maratonistas, mais peraltas que os macacos em cada galho do zoológico. Bom também era voltar sujo para casa, ouvir os xingos da mãe e rir dos rolinhos na cabeça da vovó.

A vida seguia sem muitas preocupações, mas com ocupações exatas: brincar, brincar e brincar. Muito futebol, com ou sem meia, na praça, até arrancar a tampa do dedão do pé e chorar para alguém ver e nos consolar. Muitos jogos de queimada, muito cabelo queimado quando roubávamos aquela caixinha de fósforos. Bonecos e bonecas aos montes, companhias de quarto e terreiro, aventureiros de escadas, sofás e morrinhos de barro. Tempos de muitos amigos... Até imaginários!

Comidinhas? Já nos empanturramos delas, principalmente das inexistentes, bem como nos enchemos de feridas, piolhos e cataporas. O importante era se divertir e ocupar espaço e fazer barulho e deixar bagunça. Esta coleção de fatos parecia figurinhas do álbum que trocávamos com um pé de sapato do amigo, ou aquele papel de carta perfumado de outra vida.

Tudo era novo, era intenso e era de pedidos. “Mãe! Eu quero isso, mais isso e um monte daquilo”. Exigíamos a metade do universo e nada de não e senão. O certo era chato e o errado era certo e prazeroso. Não sentíamos frio, calor ou essas coisas. Quase nada nos cansava ou nos aborrecia, somente tomar banho, escovar dentes e fazer “o para casa”. A vida era muito complicada... Aos outros, os adultos. Para nós, crianças, a vida era simples, bem simples. Ainda ela continua assim, só que nos esquecemos disso, pois o simples é difícil de executar.

No entanto, mais e mais anos, pulando a corda do tempo e as casas da amarelinha, deixamos as dúvidas nos incomodar. Crescemos. A meninice se desfez e outros monstros começaram a nos assustar, sem cor nenhuma, sem que soubéssemos.

Então, as palmadas mudaram de mãos e as nossas brincadeiras foram juntas com os olhos de raios-X. Ah! Crianças, o que foi que nos aconteceu? O que fizeram de nós? Das bolinhas de gude do Saci? Tentamos reavivar as horas e muitas horas de um dia de criança. As maravilhas de uma época são nossos espelhos, que refletem e refletem as menores coisas de um único instante, que não acontece mais.

Agora, também, choramos, como antigamente...

Enfim, deixemos a bela lembrança descansar. Apenas deixamos de ser criança... Uma nova vida nos chama. Então, vamos lá!

(VFM)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Brocardo

Já que a poesia não vem...

O tédio não é estar inerte com os pensamentos, ou com o ócio além dos olhos, mas, sim, sem ninguém para compartilhar estas experiências.

(VFM)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Prolóquio

Muitos devem achar que é fácil escrever uma frasesinha aqui e acolá. Pode até ser, mas, confesso, pra mim é bem sofrido em alguns momentos. rs

O ato impensado é, muitas vezes, ousar com a inteligência utilizando a ignorância.

(VFM)

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Apotegma

Como ando ultimamente empolgado em escrever frases e/ou máximas, segue mais uma aí:


Tudo se é capaz, mesmo ao que nos é desconhecido. O impossível tem sabor e cheiro. A vontade é um sonho incorporado. O medo não perfuma, nos limita.


(VFM)

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Gnoma

São as horas os labirintos do passado, os minutos as devastações do presente, os segundos o instante do poeta... O futuro eu mesmo posso duvidar.

(VFM)