Alma from Rodrigo Blaas on Vimeo.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Mensagem de Ano Novo
Após um Natal extraordinário, agora nos chega 2010. Preparados?
Apaga-se mais um ano no comboio do tempo. Resta-nos, agora, a nítida memória e a esperança de uma manhã auspiciosa de sentimentos.
(VFM)
FELIZ ANO NOVO!
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Aviso!
Caros leitores, vou me ausentar esses dias por causa do natal. Estou caminhando para a cidade da minha família, Nova Era. Deixo uma mensagem para vocês com imenso carinho:
Natal é época para mais se sonhar, de gente contente.
Natal é quando sabemos que amar é o melhor presente.
Que o seu natal seja mais um momento de sonhar coisas boas.
FELIZ NATAL A TODOS!
MINICONTO
Lobisomem
Qualquer lua me afronta.
Lua Nova: Pelos nas mãos
Lua Crescente: Pelos nas costas
Lua Minguante: Pelos nos pés
Lua Cheia: Hora de depilar.
(VFM)
Qualquer lua me afronta.
Lua Nova: Pelos nas mãos
Lua Crescente: Pelos nas costas
Lua Minguante: Pelos nos pés
Lua Cheia: Hora de depilar.
(VFM)
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Aforismo
Todo amor vive um momento de neblina. O importante é não acreditar no seu disfarce. O sofrimento é opaco e é uma imagem que nos falseia. O amor é transparente e vulnerável, mas toda neblina se dissipa.
(VFM)
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Tribuna Lagoana - Crônica de Dezembro
A Passageira
Tenho que contar, estimados leitores, as coisas que só acontecem na cidade grande. Na minha labuta diária, enfrento dois ônibus para chegar ao trabalho. Como toda metrópole, gente aos montes se esbarrando, passando anonimamente em nossas vidas, mas algumas personagens, se podemos assim dizer, marcam das mais curiosas maneiras. Foi o que aconteceu comigo, em um dos trajetos ao serviço. Não descobri o seu nome, pois ele não o pronunciou, porém vou denominá-lo de Zé.
Oito horas da manhã, sol já esquentando as vidraças, corando os bebês e suas babás no passeio na praça, lá estava eu pegando o segundo ônibus do dia, na sua invariável lotação, de muito aperto. Tinha conseguido um lugar quase privilegiado, se não fosse uma espaçosa senhora que me espremia no pequeno banco.
Durante o caminho, não demorou a subir aquela figura, chapéu de palha na cabeça, cheiro de fumo de rolo na camisa, calça a sufocar o umbigo, botinas bicolores, preta e terra. Carregava em uma das mãos, pelo menos, cinco sacolas de feira e em um dos braços a sua adorável criança... uma gigantesca melancia. Subia o tal Zé no aperto, empurrando as senhoras que praticamente bloqueavam sua passagem até a roleta. Desengonçado, como um equilibrista, segurava a fruta contra o peito fortemente. Entretanto, no balanço e sacolejo do ônibus, a enorme melancia lhe escapa da mão, cai, e sai rolando em direção a roleta, e roda, passando para o outro lado. Eis que o Zé pede ao trocador:
- Tem como pegar minha melancia?
- O senhor vai ter que pagar, pois ela rodou a roleta.
Aí o Zé começou a discutir com o trocador, dizendo que não iria pagar e tudo mais. Querendo evitar mais confusão, o Zé pagou para a melancia e pagou a sua passagem também. Tinha vagado, naquele momento, duas cadeiras. O Zé assentou-se e colocou a melancia do seu lado, ocupando o outro banco. Minutos depois, uma senhora querendo assentar disse ao Zé:
- Com licença, o senhor poderia tirar a melancia para eu poder sentar?
- Não posso não, minha senhora, ela pagou a passagem e tem o direito de ficar aqui do meu lado.
A moça, indignada, vira para o trocador:
- Trocador, o Senhor ali, não quer me deixar assentar!
- Minha senhora, não sei o que dizer e fazer, pois a melancia pagou mesmo a passagem, acho que ela tem o direito de ficar ali.
Todos no ônibus não seguraram o riso. Assim, dei o sinal para descer e parei no ponto perto do trabalho. Olhei para trás e o Zé e a sua estranha passageira e companheira continuavam sentados. E lá se foram os dois. Queria ter seguido até o final para ver o desenrolar da história.
Éh... tem coisas que só acontecem em cidade grande!
Tenho que contar, estimados leitores, as coisas que só acontecem na cidade grande. Na minha labuta diária, enfrento dois ônibus para chegar ao trabalho. Como toda metrópole, gente aos montes se esbarrando, passando anonimamente em nossas vidas, mas algumas personagens, se podemos assim dizer, marcam das mais curiosas maneiras. Foi o que aconteceu comigo, em um dos trajetos ao serviço. Não descobri o seu nome, pois ele não o pronunciou, porém vou denominá-lo de Zé.
Oito horas da manhã, sol já esquentando as vidraças, corando os bebês e suas babás no passeio na praça, lá estava eu pegando o segundo ônibus do dia, na sua invariável lotação, de muito aperto. Tinha conseguido um lugar quase privilegiado, se não fosse uma espaçosa senhora que me espremia no pequeno banco.
Durante o caminho, não demorou a subir aquela figura, chapéu de palha na cabeça, cheiro de fumo de rolo na camisa, calça a sufocar o umbigo, botinas bicolores, preta e terra. Carregava em uma das mãos, pelo menos, cinco sacolas de feira e em um dos braços a sua adorável criança... uma gigantesca melancia. Subia o tal Zé no aperto, empurrando as senhoras que praticamente bloqueavam sua passagem até a roleta. Desengonçado, como um equilibrista, segurava a fruta contra o peito fortemente. Entretanto, no balanço e sacolejo do ônibus, a enorme melancia lhe escapa da mão, cai, e sai rolando em direção a roleta, e roda, passando para o outro lado. Eis que o Zé pede ao trocador:
- Tem como pegar minha melancia?
- O senhor vai ter que pagar, pois ela rodou a roleta.
Aí o Zé começou a discutir com o trocador, dizendo que não iria pagar e tudo mais. Querendo evitar mais confusão, o Zé pagou para a melancia e pagou a sua passagem também. Tinha vagado, naquele momento, duas cadeiras. O Zé assentou-se e colocou a melancia do seu lado, ocupando o outro banco. Minutos depois, uma senhora querendo assentar disse ao Zé:
- Com licença, o senhor poderia tirar a melancia para eu poder sentar?
- Não posso não, minha senhora, ela pagou a passagem e tem o direito de ficar aqui do meu lado.
A moça, indignada, vira para o trocador:
- Trocador, o Senhor ali, não quer me deixar assentar!
- Minha senhora, não sei o que dizer e fazer, pois a melancia pagou mesmo a passagem, acho que ela tem o direito de ficar ali.
Todos no ônibus não seguraram o riso. Assim, dei o sinal para descer e parei no ponto perto do trabalho. Olhei para trás e o Zé e a sua estranha passageira e companheira continuavam sentados. E lá se foram os dois. Queria ter seguido até o final para ver o desenrolar da história.
Éh... tem coisas que só acontecem em cidade grande!
(VFM)
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
NANICONTOS
1 - Papai Noel
Ao amanhecer, a criança:
- Mãe! Pai! Papai Noel veio aqui ontem a noite,
Deixou uma carta de Feliz Natal e agradeceu
Pelos presentes: a TV de Plasma e o Computador.
2 - Infeliz Ano Novo
Assustado, faleceu com o barulho
Dos fogos a meia-noite e um.
(VFM)
Ao amanhecer, a criança:
- Mãe! Pai! Papai Noel veio aqui ontem a noite,
Deixou uma carta de Feliz Natal e agradeceu
Pelos presentes: a TV de Plasma e o Computador.
2 - Infeliz Ano Novo
Assustado, faleceu com o barulho
Dos fogos a meia-noite e um.
(VFM)
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Ragga Girl
Buenas! Então, caríssimos, fui convidado pela revista Ragga para fazer o texto da Ragga Girl de dezembro. Apesar de ter feito de um jeito, acabou que ele teve que ser editado e saiu de outro. Mas vou colocar para vocês o que eu escrevi. O que saiu na revista vocês podem conferir no site. É isso!
Qualquer um gostaria de ficar para sempre naquela festa, somente apreciando a encantadora animação e a sensualidade que vinham dos olhos dela. Vendo-a, nascia, naquele momento, a certeza de que não faltava mais nada. Poesia pronta e rimada. Quem não agradeceria por ter saído de casa e, enfim, encontrar uma mulher tão bela, o paraíso. E lá estava... E ela fitava a todos... Mesmo que furtivamente, ou sem querer.
A modelo XXXXX parecia comemorar antecipadamente seu aniversário. Transbordava o mais lindo sorriso. Olhando seu rosto delicado, os seus 19 anos ficavam perdidos em seu corpo esguio e nos seus lábios distintos.
Mineirinha de BH, com seus contornos marcantes, a modelo já está mais que acostumada a se dirigir com um olhar provocante aos inúmeros fotógrafos e a acompanhar o ritmo incessante das passarelas. Desde os 12 anos, ela assinava seu nome com o charme dos seus passos e a beleza exótica. Fã de música eletrônica, XXXXX julga ser uma baladeira nata e adora estar com as amigas.
Completamente entusiasmada com o alvoroço em sua direção, era perfeitamente fácil se apaixonar por ela, ainda mais com seu jeito alegre e contagiante. Brincalhona, ela não percebeu que, além daqueles tantos brilhos que a cobriam, outro presente a esperava tão vivo e fascinante. Era mais doce que chocolate, uma das suas paixões. Mas, também, era simples, como o desabrochar da aurora.
Os seus planos? “Pretendo viajar durante uns 4 ou 5 anos, desfilando”, confessou serenamente. Sua voz era exatamente como se imaginava, uma serenata. Ele não tinha como ficar triste por ela querer partir. Sabia que ela merecia o estrelato. Carinhosamente, desejou sorte e sucesso. Entregue o presente, ele se despediu.
Saiu sem destino. Começava a chover. Pela rua, seu pranto se misturava com as gotas d’água. Não era tristeza. Era a alegria de ver o seu presente adorado, em mãos: um lindo cachorrinho que, para ela latia de amor, e o seu carinho, esvoaçando, no colorido de um balão.
Qualquer um gostaria de ficar para sempre naquela festa, somente apreciando a encantadora animação e a sensualidade que vinham dos olhos dela. Vendo-a, nascia, naquele momento, a certeza de que não faltava mais nada. Poesia pronta e rimada. Quem não agradeceria por ter saído de casa e, enfim, encontrar uma mulher tão bela, o paraíso. E lá estava... E ela fitava a todos... Mesmo que furtivamente, ou sem querer.
A modelo XXXXX parecia comemorar antecipadamente seu aniversário. Transbordava o mais lindo sorriso. Olhando seu rosto delicado, os seus 19 anos ficavam perdidos em seu corpo esguio e nos seus lábios distintos.
Mineirinha de BH, com seus contornos marcantes, a modelo já está mais que acostumada a se dirigir com um olhar provocante aos inúmeros fotógrafos e a acompanhar o ritmo incessante das passarelas. Desde os 12 anos, ela assinava seu nome com o charme dos seus passos e a beleza exótica. Fã de música eletrônica, XXXXX julga ser uma baladeira nata e adora estar com as amigas.
Completamente entusiasmada com o alvoroço em sua direção, era perfeitamente fácil se apaixonar por ela, ainda mais com seu jeito alegre e contagiante. Brincalhona, ela não percebeu que, além daqueles tantos brilhos que a cobriam, outro presente a esperava tão vivo e fascinante. Era mais doce que chocolate, uma das suas paixões. Mas, também, era simples, como o desabrochar da aurora.
Os seus planos? “Pretendo viajar durante uns 4 ou 5 anos, desfilando”, confessou serenamente. Sua voz era exatamente como se imaginava, uma serenata. Ele não tinha como ficar triste por ela querer partir. Sabia que ela merecia o estrelato. Carinhosamente, desejou sorte e sucesso. Entregue o presente, ele se despediu.
Saiu sem destino. Começava a chover. Pela rua, seu pranto se misturava com as gotas d’água. Não era tristeza. Era a alegria de ver o seu presente adorado, em mãos: um lindo cachorrinho que, para ela latia de amor, e o seu carinho, esvoaçando, no colorido de um balão.
(VFM)
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
MICROCONTOS
1 - Tentativa
Ah! se arrependimento matasse,
Teria afiado mais aquela faca.
2 - "Traz seu amor de volta"
- Será que ela continua bonita depois de morta?
3 - Desiludidos
- Acho melhor pararmos de chorar.
- É...
- Que tal pegarmos o sal das nossas
lágrimas e tomarmos uma tequila?
(VFM)
Ah! se arrependimento matasse,
Teria afiado mais aquela faca.
2 - "Traz seu amor de volta"
- Será que ela continua bonita depois de morta?
3 - Desiludidos
- Acho melhor pararmos de chorar.
- É...
- Que tal pegarmos o sal das nossas
lágrimas e tomarmos uma tequila?
(VFM)
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Amor(H)á
Já perdi muitos amores e pensei nunca mais ser merecedor de um. Porém, quando tombei os olhos num sonho, eis que me aparece você.
(VFM)
NANOCONTOS
1 - Belchior
Adorava tanta coisa velha,
mas o seu novo amor era o melhor.
2 - Larica
Ela comia tudo, vorazmente,
Não se importava em engordar.
Assim era a vida da Larica, a lombriga.
3 - O Homem e o Lápis
Um apontou para o outro e disse:
- Ainda te faço um livro.
(VFM)
Adorava tanta coisa velha,
mas o seu novo amor era o melhor.
2 - Larica
Ela comia tudo, vorazmente,
Não se importava em engordar.
Assim era a vida da Larica, a lombriga.
3 - O Homem e o Lápis
Um apontou para o outro e disse:
- Ainda te faço um livro.
(VFM)
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Um livro...
Eu me abro a intimidades quando inicio a leitura de um livro. Um livro, para mim, é sempre uma mulher.
(VFM)
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
+ MINICONTOS
Frustração
Desesperado, o escritor não sabia o que fazer depois de cada ponto final.
Vampiro
Ao morder a vítima:
- Credo! Detesto A positivo!
(VFM)
Desesperado, o escritor não sabia o que fazer depois de cada ponto final.
Vampiro
Ao morder a vítima:
- Credo! Detesto A positivo!
(VFM)
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
MINICONTOS
1 - Funeral
E a minhoca gritava:
- Mais terra! Mais terra! Mais terra!
2 - Fuzilamento
- Antes de morrer, você tem o direito a um último pedido.
- Ok! Larguem as armas!!!
3 - Dieta
Por hoje chega, já fartei meus olhos na doceria.
4 - Serial Killer
Sempre se inspirava em pizzas:
- Corto em 6, 8, ou 12 pedaços?
5 - Presente de Natal
- Querida, vou ser pai!
- Ué! Eu não to grávida!
(VFM)
E a minhoca gritava:
- Mais terra! Mais terra! Mais terra!
2 - Fuzilamento
- Antes de morrer, você tem o direito a um último pedido.
- Ok! Larguem as armas!!!
3 - Dieta
Por hoje chega, já fartei meus olhos na doceria.
4 - Serial Killer
Sempre se inspirava em pizzas:
- Corto em 6, 8, ou 12 pedaços?
5 - Presente de Natal
- Querida, vou ser pai!
- Ué! Eu não to grávida!
(VFM)
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Notícia!
Então, caros amigos e leitores, no meu périplo pela internet descobri a Revista Veredas, uma publicação digital e mensal, que tem como intuito incentivar novos escritores, bem como a leitura. Destinado a micronarrativas, a revista faz uma seleção mensal de textos que se limitam a 300 palavras. Neste mês de Dezembro, enviei alguns dos minicontos que publico aqui para eles. Tive a ótima notícia de ter 3 nanicontos selecionados. Quem quiser conhecer os continhos publicados dê um pulo no site.
MINICONTO
ENGODO
- Ei, senhorita, seu coração ficou na margem do rio.
- Tudo bem! Deixei lá como isca para um novo amor.
(VFM)
- Ei, senhorita, seu coração ficou na margem do rio.
- Tudo bem! Deixei lá como isca para um novo amor.
(VFM)
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