terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Ragga Girl

Buenas! Então, caríssimos, fui convidado pela revista Ragga para fazer o texto da Ragga Girl de dezembro. Apesar de ter feito de um jeito, acabou que ele teve que ser editado e saiu de outro. Mas vou colocar para vocês o que eu escrevi. O que saiu na revista vocês podem conferir no site. É isso!

Qualquer um gostaria de ficar para sempre naquela festa, somente apreciando a encantadora animação e a sensualidade que vinham dos olhos dela. Vendo-a, nascia, naquele momento, a certeza de que não faltava mais nada. Poesia pronta e rimada. Quem não agradeceria por ter saído de casa e, enfim, encontrar uma mulher tão bela, o paraíso. E lá estava... E ela fitava a todos... Mesmo que furtivamente, ou sem querer.

A modelo XXXXX parecia comemorar antecipadamente seu aniversário. Transbordava o mais lindo sorriso. Olhando seu rosto delicado, os seus 19 anos ficavam perdidos em seu corpo esguio e nos seus lábios distintos.

Mineirinha de BH, com seus contornos marcantes, a modelo já está mais que acostumada a se dirigir com um olhar provocante aos inúmeros fotógrafos e a acompanhar o ritmo incessante das passarelas. Desde os 12 anos, ela assinava seu nome com o charme dos seus passos e a beleza exótica. Fã de música eletrônica, XXXXX julga ser uma baladeira nata e adora estar com as amigas.

Completamente entusiasmada com o alvoroço em sua direção, era perfeitamente fácil se apaixonar por ela, ainda mais com seu jeito alegre e contagiante. Brincalhona, ela não percebeu que, além daqueles tantos brilhos que a cobriam, outro presente a esperava tão vivo e fascinante. Era mais doce que chocolate, uma das suas paixões. Mas, também, era simples, como o desabrochar da aurora.

Os seus planos? “Pretendo viajar durante uns 4 ou 5 anos, desfilando”, confessou serenamente. Sua voz era exatamente como se imaginava, uma serenata. Ele não tinha como ficar triste por ela querer partir. Sabia que ela merecia o estrelato. Carinhosamente, desejou sorte e sucesso. Entregue o presente, ele se despediu.

Saiu sem destino. Começava a chover. Pela rua, seu pranto se misturava com as gotas d’água. Não era tristeza. Era a alegria de ver o seu presente adorado, em mãos: um lindo cachorrinho que, para ela latia de amor, e o seu carinho, esvoaçando, no colorido de um balão.

(VFM)

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