terça-feira, 27 de setembro de 2011

Para um amor maduro


Que fome! Vontade de morder teu fruto e sentir todo o teu sumo envolvendo minha boca numa alegria estranha, como se teu gosto fosse um verde constante, e a árvore do teu corpo pudesse eu sempre e eternamente descascar.


(VFM)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Silêncio

O silêncio sempre me foi dado para nunca respondê-lo.
Com o tempo, a calmaria, meu bem, foi algo doce,
Que contigo, entre os teus lábios, um pólen de paz
Me forneceu sorrindo. Hoje eu vivo de amor
A ouvir a música de um interminável rio.
Secretamente, o Silêncio que se deita comigo
É uma onda que começa, sem rumo,
Da garganta e, quando bate, não machuca,
É como uma lágrima, furtiva, se acudindo,
Que nem sequer alcança a haste do meu ouvido.


(VFM)

terça-feira, 6 de setembro de 2011

quinta-feira, 1 de setembro de 2011