A poesia morta dos mortos.
Versos amarelecidos,
Fotos dos esquecidos,
Corpos presos em portos
De fria e pátina lembrança.
Refúgio das dores,
Emboloradas flores,
O sono do velho e da criança
Avultam em forma lapidar.
Uns tristes morreram,
Outros mal entenderam
O vago vestígio de amar.
Restou na verdade
Cruzes na cidade
Almas que são o mar.
(VFM)
josé afonso / que amor não me engana
Há 19 horas
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