quinta-feira, 22 de março de 2012

Crônica Paulistana 2

E cá estamos: Lá vem a previsão do tempo em São Paulo: Parado! Já que não tem como ir de carro, melhor é voar. E no aeroporto de Congonhas a previsão: Em trânsito! Eta! Eta! Eta! Sampa é a cidade que não anda, desanda.

Notícia fresquinha: “Um quarto da área construída de São Paulo é vaga de estacionamento”. Tá explicado: Se é pra ficar parado pelo menos que seja com conforto! Rárárárá! E dizem que tem estacionamento com Wi-fi e Hi-fi! Você pode beber ao volante e trabalhar ao mesmo tempo.

A população paulista não procura mais vaga de emprego, mas vaga de carro. Tem placa pela cidade: Vaga aberta para Corolla 2010, com experiência máxima de 100 mil quilômetros e conhecimentos antifurto.

Até o Serra aproveita a onda para fazer campanha: Vendo vaga suntuosa por dois votos! Rárárá. A coisa tá feia e cuidado com sua veia, senão ele suga. E os outros pré-candidatos já estão preparados para a disputa: Haddad com alho, Russomanno com crucifixo e Chalita com água benta.

E a eleição tá vindo aí. Política é igual circo: políticos amestrados e dinheiro público mágico, cai no bolso e... some! Ou, Política é igual guarda-chuva: só tem armação e pano de fundo.

Mais uma manchete do arlequim: “Político ganha pouco, e 15º salário não é irregular, diz senador”. Eu concordo! Ganha pouco carro importado, pouco apartamento, poucas milhas, pouca propina. Se eu fosse político até mudaria de emprego. Melhor seria ser agente penitenciário: Está entre as grades, mas não tá preso, fica próximo de ladrão, mas não leva o apelido não. Taí!

E dizem os dicionaristas que a origem da denominação ‘Palácio da Alvorada’ vem do latido Mordomia. Uivando e bebendo champanhe. Sarney é o grande cachorrão, cara de buldogue que não larga o osso.

As manchetes eternas do Brasil: “PMDB apoia o governo”, “Sarney não assume paternidade da filha na Câmara”, “Serra tenta mais uma vez”.

E disseram que o parquímetro em Brasília é inspirado na máquina do governo: Não funciona! Rárárá! Vamos que vamos que o dia está curto e a promessa é grande. Eu volto amanhã com meu voto no cabresto. Foi-fui.


(VFM)

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